5 de mai. de 2018

RESENHA: A CAÇADORA DE DRAGÕES


A Caçadora de Dragões

Autora: Kristen Ciccarelli

Editora: Seguinte

Páginas: 408

Ano: 2018

Sinopse: Quando era criança, Asha, a filha do rei de Firgaard, era atormentada por sucessivos pesadelos. Para ajudá-la, a única solução que sua mãe encontrou foi lhe contar histórias antigas, que muitos temiam ser capazes de atrair dragões, os maiores inimigos do reino. Envolvida pelos contos, a pequena Asha acabou despertando Kozu, o mais feroz de todos os dragões, que queimou a cidade e matou milhares de pessoas — um peso que a garota ainda carrega nas costas.
Agora, aos dezessete anos, ela se tornou uma caçadora de dragões temida por todos. Quando recebe de seu pai a missão de matar Kozu, Asha vê uma oportunidade de se redimir frente a seu povo. Mas a garota não vai conseguir concluir a tarefa sem antes descobrir a verdade sobre si mesma — e perceber que mesmo as pessoas destinadas à maldade podem mudar o próprio destino.



Olá amantes literários, como vocês estão? E as leituras de início de ano estão boas ou não? As minhas não poderiam estar melhores, mas antes de falar sobre as minhas leituras eu preciso me apresentar. Eu sou Beatriz Holanda, mas podem me chamar de Bia, uma das novas integrantes do blog. Irei tentar resenhar sobre os mais diversos tipos de livros e espero que vocês gostem, espero também que minhas resenhas melhorem com o tempo. Sem mais delongas, vamos a primeira resenha. 

Quando era criança Asha sempre acordava no meio da noite por causa de seus inúmeros pesadelos, então sua mãe começou a contar histórias antigas para acalma-la. Mas essas narrações de histórias antigas levou a rainha a morte, pois todos sabem o que acontece com contadores de histórias (ou morrem através de uma doença rara ou são atacados por um dragão). Depois da morte de sua mãe Asha começou a se encontra com o dragão ancestral Kozu, para lhe contar histórias que um dia sua mãe usou para acalma-la, mas Kozu se voltou contra ela e seu povo, deixando o seu reino em ruínas e uma horrorosa cicatriz em seu corpo.

 Depois de oito anos a princesinha Asha se tornou na odiada e temida Iskari e a única forma de redenção para ela é se casar com o cruel Jarek (a pessoa que mais sofreu coma destruição de Kozu) ou causar a extinção dos dragões. Com a união dos dois tão próxima seu pai oferece uma missão em troca de sua liberdade. Asha deve caçar e matar seu pior pesadelo, Kozu.


Os planos de Asha começa a mudar quando seu irmão Dax pede para salvar o criado pessoal de seu noivo, como se isso não bastasse ela começa a ter sonhos com o primeiro herói do Antigo, com missões propostas pelo próprio Antigo. Todas essas reviravoltas vão fazer com que a temida Iskari reveja todos os seus conceitos do mundo e de si própria.

Nos primeiros capítulos nos vemos uma protagonista que aceita sua essência corrompida e que acredita piamente que a única forma de conseguir sua liberdade e redenção é através das ordens de seu pai. No decorrer do livro ela vai ser tornando um pouco mais consciente do que ocorre ao seu redor, tanto em relação a escravidão que seu povo pratica com outro povo (com a falsa justificativa de precaução) como a caça e morte dos dragões.

O livro é bem complexo e apresenta inúmeras reviravoltas, é o tipo de fantasia onde não se pode confiar em nenhum personagem e nem se pode confiar na veracidade da história do reino. Com uma mistura de “A maldição do vencedor” (em relação a sociedade) e “Eragon” (em relação a apresentação dos dragões), “A caçadora de dragões” traz uma perspectiva diferente entre os heróis e os vilões. O único ponto que deixou a desejar foi a falta de um mapa, seria bem mais interessante acompanhar as reviravoltas do livro com um mapa já descrito no livro.



Por: Beatriz Holanda

Um comentário:

  1. Oii Beatriz, tudo bom?
    Diferente de você eu prefiro quando a fantasia vem sem um mapa. Acho que consigo imaginar melhor sem ela.
    Achei bem legal a perspectiva do livro que envolve todo esse mistério e falta de confiança nos personagens.
    Amei sua resenha.
    Beijos.

    Blog: Fantástica Ficção

    ResponderExcluir

 renata massa