A Caçadora de Dragões
Autora: Kristen Ciccarelli
Editora: Seguinte
Páginas: 408
Ano: 2018
Sinopse: Quando era criança, Asha, a filha do rei de
Firgaard, era atormentada por sucessivos pesadelos. Para ajudá-la, a única
solução que sua mãe encontrou foi lhe contar histórias antigas, que muitos
temiam ser capazes de atrair dragões, os maiores inimigos do reino. Envolvida
pelos contos, a pequena Asha acabou despertando Kozu, o mais feroz de todos os
dragões, que queimou a cidade e matou milhares de pessoas — um peso que a garota
ainda carrega nas costas.
Agora, aos dezessete anos, ela se tornou uma caçadora de
dragões temida por todos. Quando recebe de seu pai a missão de matar Kozu, Asha
vê uma oportunidade de se redimir frente a seu povo. Mas a garota não vai
conseguir concluir a tarefa sem antes descobrir a verdade sobre si mesma — e
perceber que mesmo as pessoas destinadas à maldade podem mudar o próprio
destino.
Olá amantes literários, como vocês estão? E as leituras de
início de ano estão boas ou não? As minhas não poderiam estar melhores, mas
antes de falar sobre as minhas leituras eu preciso me apresentar. Eu sou
Beatriz Holanda, mas podem me chamar de Bia, uma das novas integrantes do blog.
Irei tentar resenhar sobre os mais diversos tipos de livros e espero que vocês
gostem, espero também que minhas resenhas melhorem com o tempo. Sem mais
delongas, vamos a primeira resenha.
Quando era criança Asha sempre acordava no meio da noite por
causa de seus inúmeros pesadelos, então sua mãe começou a contar histórias
antigas para acalma-la. Mas essas narrações de histórias antigas levou a rainha
a morte, pois todos sabem o que acontece com contadores de histórias (ou morrem
através de uma doença rara ou são atacados por um dragão). Depois da morte de
sua mãe Asha começou a se encontra com o dragão ancestral Kozu, para lhe contar
histórias que um dia sua mãe usou para acalma-la, mas Kozu se voltou contra ela
e seu povo, deixando o seu reino em ruínas e uma horrorosa cicatriz em seu
corpo.
Depois de oito anos a
princesinha Asha se tornou na odiada e temida Iskari e a única forma de
redenção para ela é se casar com o cruel Jarek (a pessoa que mais sofreu coma
destruição de Kozu) ou causar a extinção dos dragões. Com a união dos dois tão
próxima seu pai oferece uma missão em troca de sua liberdade. Asha deve caçar e
matar seu pior pesadelo, Kozu.
Os planos de Asha começa a mudar quando seu irmão Dax pede
para salvar o criado pessoal de seu noivo, como se isso não bastasse ela começa
a ter sonhos com o primeiro herói do Antigo, com missões propostas pelo próprio
Antigo. Todas essas reviravoltas vão fazer com que a temida Iskari reveja todos
os seus conceitos do mundo e de si própria.
Nos primeiros capítulos nos vemos uma protagonista que aceita
sua essência corrompida e que acredita piamente que a única forma de conseguir
sua liberdade e redenção é através das ordens de seu pai. No decorrer do livro
ela vai ser tornando um pouco mais consciente do que ocorre ao seu redor, tanto
em relação a escravidão que seu povo pratica com outro povo (com a falsa
justificativa de precaução) como a caça e morte dos dragões.
O livro é bem complexo e apresenta inúmeras reviravoltas, é o
tipo de fantasia onde não se pode confiar em nenhum personagem e nem se pode
confiar na veracidade da história do reino. Com uma mistura de “A maldição do
vencedor” (em relação a sociedade) e “Eragon” (em relação a apresentação dos
dragões), “A caçadora de dragões” traz uma perspectiva diferente entre os
heróis e os vilões. O único ponto que deixou a desejar foi a falta de um mapa,
seria bem mais interessante acompanhar as reviravoltas do livro com um mapa já
descrito no livro.
Por: Beatriz Holanda
Oii Beatriz, tudo bom?
ResponderExcluirDiferente de você eu prefiro quando a fantasia vem sem um mapa. Acho que consigo imaginar melhor sem ela.
Achei bem legal a perspectiva do livro que envolve todo esse mistério e falta de confiança nos personagens.
Amei sua resenha.
Beijos.
Blog: Fantástica Ficção